
'DUPLA MARAVILHA' É INSPIRADORA
A história conjunta do pai Francisco Rocha e da filha Juliana no ténis de mesa teve início antes do capítulo da arbitragem nas suas carreiras, mas é nesta área que os dois têm assumido grande protagonismo. "Sinto um orgulho enorme em a minha filha ser amante da modalidade. A minha mulher também tirou o curso, mas não gostou, nem a minha outra filha. É preciso gostar a sério. A Juliana seguiu os meus passos e começou a jogar aos seis anos, quando fui jogar para o Ginásio de Valbom. Ela teve um problema no joelho e teve de abandonar, mas, em 2014, organizei o primeiro de dois cursos de árbitros e a Juliana inscreveu-se com 12 anos. Tem andado comigo para todo o lado e o futuro vai dizer o que realmente vai atingir", deixa em aberto o gravador de medalhas de 46 anos. "É um gosto enorme", complementa, antes de Juliana contar que "quando o meu pai não está numa prova como juiz-árbitro, quem organiza tenta que uma das finais seja arbitrada pela nossa dupla. Até nos chamam 'dupla maravilha'", sorri.